Olho a lua,
que apesar de romântica
me parece tantas vezes solitária...
Olho a lua,
e penso nos caminhos
que conduzem ao amor...
Corações que se amam
e ao mesmo tempo se odeiam...
Almas dilaceradas pela força
do tempestuoso amor...
Amor, que mata e
ao mesmo tempo dá vida!
Amor, que escasseia
e ao mesmo tempo
surge excessivamente
imenso e interminavél!
Amor, que se iguala
a um mendigo efomeado,
e ao mesmo tempo
nos alimenta por completo!
Amor, que corroi
as barreiras do silêncio
e ao mesmo tempo
liberta seu grito
num eco silencioso!
Amor, que perfuma
com cheiro gostoso de primavera
e aquece e queima o coração
com a quentura do sol imenso de verão.
Mas que ao mesmo tempo
esfria; como leve brisa fresca
de fim de tarde de outono,
e nos gela a alma com a dureza
do mais rigoroso e interminavél inverno!
Amor, que voa
e atinge como flecha um coração,
deixando uma ferida aberta
que apesar de rasgada não faz doer!
Amor, que para uns nunca acaba
e para outros tantos,
nunca chega a acontecer!
Amor...Palavra banhada
por um mar de sentimentos
inexplicáveis,
indefinidos,
intempestivos,
que só quem sente
consegue compreender!
Olho a lua e ao vê-la;
desejo que a mesma
seja sempre,
infinitamente
uma lua cheia...De AMOR!!!
(Rómy Pinto 15-09-2012)
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