sábado, 15 de setembro de 2012

LUA CHEIA...DE AMOR



Olho a lua, 
que apesar de romântica
me parece tantas vezes solitária...
Olho a lua, 
e penso nos caminhos
que conduzem ao amor...
Corações que se amam
e ao mesmo tempo se odeiam...
Almas dilaceradas pela força
do tempestuoso amor...
Amor, que mata e 
ao mesmo tempo dá vida!
Amor, que escasseia 
e ao mesmo tempo 
surge excessivamente 
imenso e interminavél!
Amor, que se iguala 
a um mendigo efomeado,
e ao mesmo tempo 
nos alimenta por completo!
Amor, que corroi 
as barreiras do silêncio
e ao mesmo tempo 
liberta seu grito 
num eco silencioso!
Amor, que perfuma 
com cheiro gostoso de primavera 
e aquece e queima o coração 
com a quentura do sol imenso de verão.
Mas que ao mesmo tempo 
esfria; como leve brisa fresca 
de fim de tarde de outono,
e nos gela a alma com a dureza 
do mais rigoroso e interminavél inverno!
Amor, que voa 
e atinge como flecha um coração, 
deixando uma ferida aberta
que apesar de rasgada não faz doer!
Amor, que para uns nunca acaba
e para outros tantos, 
nunca chega a acontecer!
Amor...Palavra banhada 
por um mar de sentimentos
inexplicáveis, 
indefinidos, 
intempestivos,
que só quem sente 
consegue compreender!
Olho a lua e ao vê-la; 
desejo que a mesma
seja sempre, 
infinitamente
uma lua cheia...De AMOR!!!

(Rómy Pinto 15-09-2012)






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