quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

CORAÇÕES VAZIOS...ALMAS FECHADAS!


Existem seres humanos vazios de coração...Desprovidos de sentimentos...Ignorantes por completo do significado de respeito mútuo...São seres capazes de recalcar os outros...Atiram pedras e acham-se no direito de julgar tudo e todos...Apenas existe algo que não são capazes de fazer, olhar para dentro do seu próprio interior, enchergar como erram, no que pecam, nas faltas que cometem nas mentiras que dizem, nas humilhações, que por prazer, fazem os demais ao seu redor padecer...Trazem na boca uma lingua de fel...Dela só são capazes de pronunciar rudes palavras...Dizem-se seres magníficos  por serem fieis a Deus, por conhecerem de cor todos os sacramentos, todos os ensinamentos biblicos, todos os mandamentos...Mas de que vale tudo isso se não são capazes de viver seguindo aquilo que Deus nos pediu: Que nos amassemos uns aos outros como a nós mesmos...Querem chamar de hipócritas aqueles que vivem na luz, quando na verdade estão tão distantes de algum dia saberem o que realmente significa ser um ser de luz...De nada nos adianta viver apelando ao nome de Deus, se aquilo que praticamos diáriamente com os nossos semelhantes foge por completo aquilo que realmente é necessário...Um ser humano não vive em Deus pelas coisas que sabe sobre Ele, mas vive em Deus quando o traz presente nas suas acções...Na bondade que doa, no carinho que oferece, nos corações que acalenta...Talvez no dia em que estes seres ditos fieís a Deus pararem para perceber o mal que causam á sua volta, a tristeza que semeiam na vida dos seus irmãos de jornada, as injustiças que cometem em nome da sua sempre destemida e indominável razão, possam entender porque ficam sozinhos, porque perdem amizades...Num coração vazio não existe lugar para amar ou compreender o próximo...Essa alma fica fechada para dar e receber!

Pare para pensar naquilo que faz aos outros, talvez assim possa perceber aquilo que os outros lhe fazem a si!
Cada um dá o que pode e sabe!
E cada um colhe o que foi capaz de plantar!

(Autoria: Rómy Pinto)

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