Somos seres humanos iguais...Mas ao mesmo tempo tão diferentes...Com maneiras de ser distintas, com jeitos únicos, com feitios complexos, com maneiras de viver e de enxergar a vida de forma tão distinta uns dos outros...Uns gostam muito de conversar quando se sentem tristes, outros preferem o silêncio e o isolamento...Não existem normas definidas para o sofrimento interno de cada um...Cada pessoa vive a sua própria dor de uma forma concreta e a sua alegria também...Quantos de nós amamos conviver, compartilhar nas redes sociais, nos cafés, na rua...Outros por sua vez, preferem entrar pouco nesses espaços...O que eu quero com isto dizer, é que reagimos de formas bem diferentes a situações que a vida nos apresenta e queremos ser respeitados na nossa forma de ser de agir e de nos comportar-mos perante as escolhas que fazemos, as opções que tomamos...Eu não sou muito ligada na internet...Entro como posso, quando posso e quando a vontade aperta e não gosto de ser cobrada por reagir assim...Nunca perdi amigos por entrar mais ou menos vezes, por falar muito ou pouco...Aqueles que eu amo e que me amam respeitam a forma que eu tenho de estar na vida...Aceitam a minha forma de ser ainda que tenham uma forma de estar e ser diferente da minha...Eu sou um pouco sozinha, não gosto de falar da minha vida, expresso os meus sentimentos e as minhas dores através do dom que Deus me deu: a escrita...É deste jeito que encontro tantas vezes forma de desabafar o que me vai na alma, o que ocupa espaço no meu coração...Sou simples, sou sincera, sou honesta com os outros e acima de tudo comigo própria e não vou mudar simplesmente para agradar ninguém...Eu respeito os sentimentos e as emoções alheias, assim como exijo que respeitem os meus e as minhas...Estou nesta viagem para crescer enquanto ser espiritual e vivo cada dia como se não existisse amanhã...E acreditem que se para muitos a vivência passa por estar conetado 24 horas por dia, para mim a vida exige-me a desconetação...Gosto de paz, de tranquilidade e de sossego e preciso muitas vezes de estar só comigo mesma, porque é nessa solidão que eu encontro a minha força maior: Deus!
Quem ler este meu desabafo tem todo o direito de não se identificar em nada comigo...Mas tem o dever de respeitar a minha forma de ser, o meu jeito único de viver!
Como diz uma amiga minha, que amo, Miriam De Lourdes Quiroz: "Eu não sou convencional!!!"
(Rómy Pinto ©2016)
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