Eu sou da geração em que as "meninas" acreditavam em contos de Fadas...Acreditavam que existiam príncipes encantados que com bravura salvavam suas amadas...Sou do tempo em que acreditar no amor eterno era possivél...E em que finais felizes existiam...Se hoje estou a falar de tudo isto é porque esta data é muito especial para mim...Hoje é dia 28 de Setembro e eu e o meu marido comemoramos 18 anos de casamento...Com todo este tempo talvez eu já não tenha idade para acreditar em contos de fadas e príncipes e princesas...Mas continuo a acreditar que finais felizes são possíveis e o amor eterno ainda existe....Talvez tenha deixado de acreditar em principes e princesas pela perfeição que eles possuem...E com o tempo de vida que tenho já sei que nada nem ninguém é perfeito...Mas é por esse mesmo motivo que continuo a acreditar no amor eterno...É que para mim eterno é sinónimo de real de concreto e só nas imperfeições existe realidade...Se não fossem as imperfeições tudo seria irreal ou seja não existia e se não existia não podia haver amor...Compreendi ao longo detes 18 anos que o amor não é um conto de fadas, mas é um aprendizado diário, uma dádiva constante, uma entrega incondicional...Um casamento não é feito de pétalas de rosas, nem de momentos só pintados de cor de rosa...Um casamento também tem espinhos, também é feito de momentos escuros...Mas é nas difículdades que mais se conhece o amor...Ninguém é feliz se não tiver encontrado no caminho dificuldades...Ninguém ama verdadeiramente se não conhecer as contradições e as exigências do amor...O amor não é pleno se não for coberto de respeito, de compreensão de contornos...Contornos, sim, pois é neles que reside a descoberta da cedência e é na cedência que conseguimos conviver saudavélmente com aqueles que verdadeiramente amamos...Só nos da-mos conta do amor quando descobrimos que mesmo na imperfeição não podemos viver longe daqueles que apesar de imperfeitos são parte de nós, são pedaços de nós, são metade de nós, são tudo o que verdadeiramente nos completa apesar de tudo, acima de tudo...Dois seres humanos são duas partes distintas, diferentes que apesar de todas as diferenças se complementam por inteiro e encaixam na perfeição como se de peças de puzzel se tratassem...Hoje deixei de acreditar em contos de fadas...Mas continuo a acreditar em finais felizes...Pois cada dia que vivo do teu lado meu amor, eu descubro que se a minha vida terminasse hoje, eu teria um final feliz, porque um dia Deus me havia dado a benção de contigo partilhar, contornar, respeitar e acima de tudo amar cada diferença, cada igualdade, que nos une num elo infinito...Que nos une num eterno amor!!! Obrigada Luís Pinto, por seres o meu amante, o meu companheiro, o meu melhor amigo e o meu MARIDÃO!!! Obrigada por seres capaz de me amar ao longo destes 18 anos, aceitando e compreendendo todos os meus defeitos (que verdade se diga, são tantos) e por nunca te cansares de amar aquilo que sou com o jeito que eu tenho de ser! AMO-TE MEU AMOR!!! (Rómy Pinto - celebrando a data do meu 18º aniversário de casamento = Rómy & Luís Pinto 28 de setembro de 1994).
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
HOJE EU QUERO...APENAS SILÊNCIO
"Hoje eu não preciso de nada...
O que eu quero mesmo é ficar aqui,
quietinha no meu cantinho curtindo
um pouquinho do silêncio
que se apoderou
do meu coração!"
(Rómy Pinto)
DAR COLO AO MEU CORAÇÃO
"Dou colo ao meu coração
quando ocupo meu tempo
fazendo o que realmente amo fazer
e isso me traz paz!!!"
(Rómy Pinto)
domingo, 16 de setembro de 2012
SE EU PUDESSE VER-TE OUTRA VEZ
A vida é uma viajem...
Tão passageira, tão repentina...
Existe um tempo de nascer
onde rápidamente se aproxima
o caír da folha...A despedida...
Tantas coisas ficam ás vezes por fazer,
tantas outras que não são ditas,
tantos são os sentimentos que não
somos capazes de sentir ou manifestar...
Tantas são as palavras que por vezes
ficam por dizer...
Tantos são os caminhos da jornada
que mesmo ao nosso alcanse
não somos capazes de precorrer...
Tantas são as vezes em que deviamos
parar para enchergar direito,
com olhos de realmente ver...
Mas desperdissamos demais
e vivemos demenos o que a vida nos oferece...
Lamentamos tanto e fazemos tão pouco...
Até que a linha do tempo se esgota
diante de cada um de nós...
E talvez somente nesse momento
sejamos capazes de sentir, de amar,
de ouvir, de olhar...
Mas já não é hora...O tempo acabou...
Fica apenas em nós o anseio
daquilo que podiamos ter feito...
Fica apenas a nossa alma inquietada
com um desejo sem retorno:
"Que bom seria para o meu coração;
se ainda ouvesse tempo
para que eu pudesse ver-te outra vez!"
(Rómy Pinto 16-09-2012)
sábado, 15 de setembro de 2012
LUA CHEIA...DE AMOR
Olho a lua,
que apesar de romântica
me parece tantas vezes solitária...
Olho a lua,
e penso nos caminhos
que conduzem ao amor...
Corações que se amam
e ao mesmo tempo se odeiam...
Almas dilaceradas pela força
do tempestuoso amor...
Amor, que mata e
ao mesmo tempo dá vida!
Amor, que escasseia
e ao mesmo tempo
surge excessivamente
imenso e interminavél!
Amor, que se iguala
a um mendigo efomeado,
e ao mesmo tempo
nos alimenta por completo!
Amor, que corroi
as barreiras do silêncio
e ao mesmo tempo
liberta seu grito
num eco silencioso!
Amor, que perfuma
com cheiro gostoso de primavera
e aquece e queima o coração
com a quentura do sol imenso de verão.
Mas que ao mesmo tempo
esfria; como leve brisa fresca
de fim de tarde de outono,
e nos gela a alma com a dureza
do mais rigoroso e interminavél inverno!
Amor, que voa
e atinge como flecha um coração,
deixando uma ferida aberta
que apesar de rasgada não faz doer!
Amor, que para uns nunca acaba
e para outros tantos,
nunca chega a acontecer!
Amor...Palavra banhada
por um mar de sentimentos
inexplicáveis,
indefinidos,
intempestivos,
que só quem sente
consegue compreender!
Olho a lua e ao vê-la;
desejo que a mesma
seja sempre,
infinitamente
uma lua cheia...De AMOR!!!
(Rómy Pinto 15-09-2012)
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
FAÇO DA TERNURA...
"Faço da TERNURA
todo o meu aconchego,
porque é nela que eu afogo
todas as minhas tristezas!"
(Rómy Pinto - 13-09-2012)
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